Golpismo com anuência de Bolsonaro e a transição sob Alckmin
Desde a derrota nas urnas, apoiadores mais radicais de Jair Bolsonaro, que não aceitaram o resultado das eleições, começaram a promover uma série de manifestações ilegais pelo País. Além do fechamento de estradas federais, alguns grupos se reuniram na porta de quartéis das Forças Armadas para pedir intervenção militar.
Enquanto isso, a equipe de transição do novo governo já começou a trabalhar, nesta quinta-feira (03), sob a coordenação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). A principal pauta será como manter o Auxilio-Brasil de 600 reais para o ano que vem. Por parte do atual governo, quem vai auxiliar nessa transição é o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI)
O governo Lula também começa a negociar apoios no Congresso Nacional. Para isso, vai manter conversas com partidos que fazem parte da base de Jair Bolsonaro (PL), como PSD e União Brasil. Não está descartada uma aproximação com líderes dessas legendas que sustentaram o atual governo, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Estes são alguns dos assuntos que guia o ‘Poder em Pauta’, nossa conversa semanal com os repórteres do Estadão que cobrem o dia a dia da política e das eleições. Participam desta edição Felipe Frazão e Pedro Venceslau.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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