A governabilidade do governo Lula passa por um nome que foi aliado de Jair Bolsonaro durante os últimos quatro anos: Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Câmara dos Deputados é visto como o elo que pode colocar o chamado Centrão na base de apoio do petista no Congresso Nacional.
Os dois devem se reunir nos próximos dias, em Brasília. Mesmo com mágoas antigas de críticas mútuas entre o parlamentar e o petista, o fato de Arthur Lira ter sido um dos primeiros a parabenizar Lula pela vitória nas eleições foi visto como um gesto de paz.
Mas, entre os que apoiaram o petista na campanha, existe muita resistência nessa aproximação com Arthur Lira, entre eles o senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversário de Lira em Alagoas. Para os mais céticos, o parlamentar ainda é um inimigo, e pode se voltar contra Lula, como aconteceu com Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.
Afinal, em nome da governabilidade é possível dois rivais se unirem e manterem uma relação amistosa? Quem sai ganhando com essa aliança? Sobre o assunto, vamos conversar com o repórter do Estadão, Daniel Weterman.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Gabriel Lara
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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