Com Lula, Brasil pode ter protagonismo no cenário internacional?
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil experimentou uma condição que até então ainda não havia sentido: a de ser pária internacional. Com um histórico de sempre manter boas relações com outras nações, o País acabou isolado e sem condições de cumprir um papel de destaque ou protagonismo. Em larga medida, pelo tipo de radicalização ideológica assumida pelo atual presidente.
Com a eleição de Lula (PT), houve uma espécie de alívio por parte de alguns líderes globais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, que já no dia seguinte ligou para parabenizar o presidente eleito. A mesma rapidez em reconhecer a vitória do petista aconteceu por parte do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Na América do Sul, a vitória de Lula também foi muito comemorada. O presidente argentino, Alberto Fernandez, que nunca veio ao Brasil durante o governo Bolsonaro, fez questão de cumprimentar o petista pessoalmente. Chile, Peru, Bolívia e Colômbia também esperam uma relação mais amistosa com o novo governo.
Afinal, o que podemos esperar da política externa do governo Lula-3? O alinhamento com autocracias de esquerda, como a da Venezuela, pode trazer complicações? A pauta ambiental é o que pode recolocar o Brasil numa posição de destaque na geopolítica global?
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior e ex-embaixador do Brasil em Londres, na Inglaterra, e em Washington, nos EUA.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Gabriel Tassi Lara
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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