A relação entre massacres em escolas e a cultura do ódio
O caso de Aracruz, no Espirito Santos, quando um adolescente invadiu 2 escolas armado e matou 4 pessoas e feriu outras 12, acendeu um alerta sobre a recorrência desses casos nos últimos anos. Coincidentemente, com a facilitação do acesso às armas no Brasil, durante o governo Bolsonaro, houve um aumento desse tipo de crime no País.
Além disso, o crescente ódio na sociedade brasileira, que não aceita o contraditório, pode ter influenciado nesses casos. O pai do atirador de Aracruz tinha postagens no Instagram de apoio ao atual presidente e de ódio à esquerda. Ele, que é policial militar, postou também uma imagem do livro “Mein Kampf”, que traz a ideologia nazista.
Em entrevista exclusiva ao Estadão, ele negou que seja nazista, ou que tenha incentivado o filho a cometer o crime. Segundo ele, o filho sofria bullying na escola, e que esse pode ser o problema que serviu como gatilho para fazer o que fez. O policial militar, no entanto, admite que errou ao deixar suas armas desprotegidas.
Afinal, como podemos resolver esse problema de ataques nas escolas? Como o discurso de ódio influencia na mente de jovens em formação? O que explica o aumento vertiginoso deles nos últimos anos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Telma Vinha, pedagoga, doutora em educação e professora da Faculdade de Educação da Unicamp.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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