Podcast Marketing por Idiotas - RFM
Business:Management & Marketing
Regulamentação Inteligência Artificial, como valorizar as marcas e desemprego jovem – e98s01
Eu começo o meu comentário de hoje dizendo que fui impedido de entrar no estúdio onde os meus colegas estão a fazer as gravações em vídeo pela primeira vez…
Aparentemente existem poderes escondidos que querem controlar quem diz sempre as verdades muitas vezes desconfortáveis para uns!
Adiante…hoje o trema que trago é: A inteligência artificial é na realidade um miudo muito inteligente mas ingénuo?
Uma app de que muito se tem falado é a Lensa que continua a crescer em número de utilizadores na app store.
Esta app de inteligência artificial permite os utilizadores criarem avatares com resoluções e detalhes incríveis…o que fez com que a comunidade artistica, pela primeira vez ameaçada pela tecnologia, começar a desconfiar.
Mas esta app poderozissima está a ser utilizada para fins…bem mais caricatos do que era esperado.
Estão a aparecer muitos fotos de nudes, imagens estilo porno suave, ou soft porn, de actores e atrizes e figuras populares.
Este é um novo conceito de pornografia não consensual, que já começa a deixar muitas celebridades desconfortáveis.
A ideia de criar pornografia falsa de celebridade não é nova…a grande diferença é que antigamente era preciso ter skills de edição fotográfica e dedicar muitas horas a que fosse feito um trabalho que passasse por real.
Neste momento com alguns clicks e prompts os utilizadores conseguem criar soft porn altamente realista…o que leva todos a perguntar-se se são reais ou não.
Eu sou daqueles que vê esta ideia como positiva, como sempre, e neste momento uma celebridade que veja o seu telefone “hackado” e as suas fotos expostas pode sempre dizer “Uau está incrível! Mas não sou eu!”
A questão que eu tenho para vocês hoje não está propriamente relacionada com pornografia…mas com a caixa de pandora que estamos a abrir.
A Inteligência artificial é incrível e dá um poder gigante que antigamente só estava disponível após anos e anos de estudos e aperfeiçoamento de skills ou então investimentos financeiros.
Neste momento temos a inteligência artificial a escrever textos, a gerar videos, a gerar funis de angariação de leads como a que eu estou a criar no bubbaleads.com, e a fazer todo o tipo de actividades.
Nós os construtores de apps de inteligência artificial acreditamos profundamente que os nossos utilizadores vão utilizar estas tecnologias para o bem e para criar valor…
Mas…e todos aqueles utilizadores que querem utilizar o poder destas tecnologias para o mal?
Estamos prontos para lidar com grupos extremistas a criar mais conteúdo que nunca utilizando estas ferramentas? Com hackers novatos que vão certamente utilizar a inteligência artificial para entrar em sistemas? Com predadores sexuais e outros criminosos?
No homem aranha aprendemos que “Com grande poder vem grande responsabilidade”.
Antigamente precisavamos de treinar anos para sermos um mestre do kung-fu…e nesse caminho não aprendiamos apenas a táctica, mas os valores e a responsabilidade de ter poder.
A inteligência artificial entrega-nos um poder enorme…mas ela própria não tem bem noção do que está a entregar ou da diferença entre a utilização para o bem e para o mal.
Hoje em dia, com o poder instantâneo, estamos preparados para o que aí vem?
Pergunta para o painel:
Será que vamos ver nos próximos tempos algum tipo de regulação da utilização de inteligência artificial ou implementação obrigatória de regras apertadas de segurança?
DIOGO
https://www.marketingporidiotas.pt/podcast/a-amazon-nos-seguros-combater-a-inflacao-em-marketing-e-a-excitacao-do-email-marketing-e92s01/
FRED
A transição da escola para o mercado laboral em Portugal é marcada pela precariedade, com um em cada cinco jovens a não conseguir encontrar trabalho.
Além do mais, os salários dos jovens são muito pouco atrativos e aumenta cada vez mais o desajustamento entre a formação adquirida e a requerida.
Os dados são do Livro Branco “Mais e melhor emprego para os jovens”, levado a cabo pela Fundação José Neves, pelo Observatório do Emprego Jovem e pelo escritório da Organização Internacional do Trabalho para Portugal.
Desde 2015 que a taxa de desemprego dos jovens com menos de 25 anos tem sido mais do dobro da população em geral.
Durante a pandemia foi três vezes e meia mais alta.
De acordo com o relatório, Portugal tem um nível de desemprego jovem superior à média da União Europeia.
Esta estatística achei curiosa: Cerca de 30% dos jovens graduados com idades entre os 25 e os 34 anos, em Portugal, são considerados sobrequalificados. Esta sobrequalificação é particularmente saliente no setor das plataformas digitais.
Em Portugal, e vamos ser claros a Taxa de desemprego (felizmente!) é baixa. Dados no terceiro trimestre apontavam para 5,8% no 3.º trimestre. A média Zona Euro é de 6.6%. República Chega e Alemanha têm a taxa mais baixa da UE, à volta dos 2,5% e os nossos vizinhos aqui ao lado os Espanhóis que perdem o lugar no Mundial, têm uma taxa de desemprego de 12,5%.
Mas o tema é o desemprego jovem, e recordo-vos um estudo do ano passado chamado “Os Jovens em Portugal, Hoje”, que mostrava que jovens dos 15 aos 34 anos (é bem largo a maioria ganhava não mais do que 767€ por mês. Claro que aqui não se inclui o jovem de 21 anos, que acabado recentemente o curso de direito foi ganhar 4000 euros para adjunto da ministra da presidência, Mariana Vieira Silva.
Ora nós já falamos no episódio X aqui no podcast sobre os despedimentos na indústria tecnológica, inundando o mercado de trabalho com candidatos qualificados – tal como o nosso estimado ouvinte.
Gigantes tecnológicos como o Facebook, Google e Microsoft encorajaram o boom da educação informática, promovendo empregos aos estudantes como via para carreiras lucrativas e o poder de mudar o mundo. Na realidade não só os gigantes tecnológicas, a mais pequena agência, diria até, o mais pequeno negócio ambiciona algo maior.
Mas agora… despedimentos, contratações congeladas e o recrutamento parada na Meta, Twitter, Alphabet, Amazon, Snap, Stripe, entre outros, estão a enviar ondas de choque através de uma geração de estudantes de informática, ciências de dados, de marketing, que passaram anos a aperfeiçoar-se.
Os cortes criaram incerteza para os estudantes universitários que procuram estágios em empresas de tecnologia.
No passado, as empresas tecnológicas utilizavam os seus programas de estágio para recrutar promissores candidatos a emprego, alargando as ofertas a muitos estudantes para regressarem como empregados a tempo inteiro após a graduação. Mas este ano, essas oportunidades estão a encolher.
A influência para negociar o próximo salário será extremamente limitada com esta onde de despedimentos e layoffs.
Pergunta:
1) Como é que um jovem com competências no sector das plataformas digitais pode destacar-se?
2) Como influenciar a negociação de um melhor salário na empresa onde já trabalha?
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Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
O conteúdo Regulamentação Inteligência Artificial, como valorizar as marcas e desemprego jovem – e98s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.
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