Armas e politização das polícias: os desafios de Lula na segurança
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao seu terceiro mandato com novos desafios na área da Segurança Pública. Nos seus dois últimos governos, apesar de dobrar os investimentos na área, entre 2002 e 2010, o número de mortes por 100 mil habitantes não diminuiu, chegando a média de 26 por ano.
Mas esse é apenas um dos problemas a serem enfrentados. A politização da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem preocupado o novo governo. Durante o segundo turno, operações feitas nas estradas pela PRF, dirigida pelo bolsonarista Silvinei Vasquez, foram apontadas como uma clara interferência no processo eleitoral.
A questão do aumento da circulação e acesso às armas de fogo, por causa dos decretos do atual governo, também preocupa. Dados da Polícia Federal e do Exército mostram que, desde 2019, mais de um milhão de novas armas foram registradas. Para isso, o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), defende um “revogaço” dessas medidas, e um plano de desarmamento da população.
Afinal, Lula vai conseguir implantar uma política mais efetiva na área da segurança pública em comparação aos seus dois primeiros mandatos (2003 - 2010)? Quais são os principais desafios a serem enfrentados? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com a socióloga Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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