Economia: o risco da volta da heterodoxia no governo Lula
Se tem uma área em que Lula (PT) não pode errar é a economia. Sempre com o olhar desconfiado do mercado, o petista não tem tido vida fácil nos seus anúncios para a área. O nome de Fernando Haddad (PT-SP) para assumir a pasta não agradou num primeiro momento.
Além disso, a quebra do teto de gastos, garantido pela PEC da Transição, aprovada pelo Congresso Nacional, também foi mal recebida por agentes econômicos A liberação de R$145 bilhões fora do freio fiscal foi vista como uma forma de desequilibrar as contas públicas.
Fato é que Lula tem o desafio de equalizar a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social. Em 2021, faltou dinheiro para comprar alimento, em algum momento do ano, para 36% dos brasileiros, o maior patamar da série histórica.
Tudo isso diante de um cenário de recessão econômica mundial. Os EUA sofrerão com a alta de juros, a Europa com a falta de gás e a China com sua desaceleração estrutural. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o PIB mundial em 2,7%, mas alerta que “mais de um terço da economia global vai se contrair em 2023”.
Diante deste cenário, como equilibrar finanças com as questões sociais? Qual deve ser o caminho econômico traçado por Lula no próximo ano? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos analisar este cenário com o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Create your
podcast in
minutes
It is Free