O governo Jair Bolsonaro facilmente entra no rol dos mais polêmicos e turbulentos desde a redemocratização do Brasil. Antes um deputado do baixo clero, que frequentava programas de TV de cunho duvidoso, o capitão do exército ganhou notoriedade e subiu a rampa do Palácio do Planalto.
Bolsonaro deixa um Brasil mais armado, desmatado e com cortes recorde de recursos na saúde e educação. Na pandemia, perdurou o negacionismo de medidas sanitárias, o que prejudicou o controle da doença.
Foi na gestão Bolsonaro que o Ministério da Educação ficou no centro de vários escândalos, entre eles, o do ex-ministro Milton Ribeiro que afirmou em áudio que priorizava a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores. Para se ter uma ideia, foram 5 ministros da educação em apenas 4 anos de governo.
Bolsonaro teve que se render aos encantos do Centrão para ter o mínimo de governabilidade. No Congresso Nacional, o grupo formou a base do governo, principalmente após o deputado Arthur Lira ter sido eleito presidente da Câmara. E o toma lá dá cá aconteceu em diversas formas, principalmente no chamado Orçamento Secreto, descoberto e revelado pelo Estadão.
Afinal, Como podemos classificar os 4 anos de seu governo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiz Bueno, Professor de Filosofia da FAAP, Coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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