O desânimo com Haddad e as incertezas na área econômica
Nesta segunda-feira, 02, foram publicados os decretos com as primeiras ações de Lula como chefe do Executivo. Entre eles, o que mantém a desoneração dos combustíveis, por 60 dias; a medida provisória para manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 - que volta a se chamar Bolsa Família e a solicitação aos ministros para encaminhar propostas que retirem do processo de privatização empresas como Petrobras, Correios e EBC.
As medidas, somadas ao discurso do dia anterior, quando o teto de gastos foi chamado de “estupidez”, soaram mal para os investidores. No primeiro dia útil de 2023, o Ibovespa, índice da B3, operou em forte queda, influenciado pelo desempenho das ações das estatais.
No discurso inicial como ministro da Fazenda, Fernando Haddad declarou que vai trabalhar para organizar as contas públicas. Mas a tarefa não será fácil, já que o quadro é de desaceleração econômica, recuo do crédito, juros elevados e risco de nova alta da inflação. Mesmo assim, ele reafirmou o compromisso de enviar ao Congresso, ainda no primeiro semestre, a proposta de um novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos.
Quais são as expectativas na economia para os 100 primeiros dias de governo? Para analisar este cenário, convidamos para este episódio do 'Estadão Notícias' a colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Aline Fernandes
Sonorização/Montagem: Vitor dos Reis
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