A resiliência do bolsonarismo sem a figura de Bolsonaro
As manifestações em frente aos quartéis pedindo intervenção militar estão praticamente esvaziadas. Após dois meses sem aceitar o resultado da eleição, bolsonaristas ainda tinham esperança de um golpe de Bolsonaro ou dos militares, mas a posse de Lula transcorreu dentro da normalidade e o novo governo já está trabalhando.
Desde a derrota no segundo turno, bolsonaristas inconformados se mobilizaram em busca de mudar o resultado democrático. Trancaram rodovias causando atrasos, tumultos e prejuízos. Também houve vandalismo e confrontos com a polícia, tudo isso, em vão.
Nos últimos dias do ano, a saída de Bolsonaro para os EUA, o pronunciamento de Hamilton Mourão, afirmando a alternância de poder com um pedido de desmobilização, fez com que o movimento perdesse ainda mais força.
O fim dessas concentrações era um desejo de Lula confidenciado a parlamentares, como revelou o Estadão. Ela também vem sendo defendida, ainda que seja necessária uma remoção forçada, por ministros como Flávio Dino, da Justiça.
Porém qual será o futuro dos movimentos que ainda restaram? E como fica a direita sem Bolsonaro no poder? No episódio do ‘Estadão Notícias’ desta quarta-feira, 04, conversamos sobre esse e outros assuntos com o escritor e historiador João Cezar de Castro Rocha, autor do livro “Guerra cultural e retórica do ódio”.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Aline Fernandes
Sonorização/Montagem: Vitor Reis
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Create your
podcast in
minutes
It is Free