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ChatGPT: Os marketers vão ficar sem emprego? O SEO está morto, outra vez e o dilema da inovação – e103s01
Inteligência Artificial e Marketing: Os Marketeers vão ficar sem emprego?
Na semana passada trouxe o tema dos influenciadores virtuais.
Nesta semana trago o tema Inteligência Artificial e emprego.
É natural que em todas as grandes revoluções exista um conjunto de pessoas que veja a sua realidade no mercado de trabalho alterada.
Durante a revolução industrial muitos acreditaram que iam ficar sem emprego, pois a maneira antiga de fazer as coisas tornou o seu emprego obsoleto.
Neste momento com inteligência artificial muitos de nós estamos a pensar exactamente a mesma coisa…especialmente a comunidade de marketing.
Neste momento praticamente todos os influenciadores e formadores de copywriting que costumo seguir estão a falar sobre ferramentas AI de copywriting…que foram as primeiras na minha opinião a ter um impacto grande no público em geral.
Estive a pesquisar um pouco na net sobre como a inteligência artificial vai influenciar os empregos dos marketeers.
Deixo aqui algumas notas para tranquilizar os mais nervosos:
E vocês?
Acham que os empregos dos marketeers estão em perigo?
Muitos copywriters acreditam que sim, outros não…
Um exemplo de um emprego que aparentemente vai desaparecer é o de narradores de audiobooks…a apple pretende substitui-los por narradores de inteligência artificial.
DIOGO
Bem, acho que muitos de vocês que nos ouvem já pensaram um pouco sobre o futuro com este chat gpt e tudo o que tem aparecido ultimamente.
E começo com a minha questão para vocês para pensarmos aqui um pouco em conjunto… Será que com as respostas em AI, está o SEO de morto?
Ou seja, esta ideia de destacarmos a nossa marca ou nosso site pela criação de conteúdo vai deixar de funcionar? É que ao contrário dos assistentes de voz, este conteúdo é criado na hora, claro baseado em muito conhecimento online, mas esse conhecimento é novo, não da marca X Y ou Z. e o sistema não necessita de atribuir se quer em que marcas ou conteúdos se inspirou. Isto, ao contrário dos assistentes de voz.
Como podemos proteger a nossa marca?
Numa entrevista não relacionada com AI ou chat GPT o Rand Fishkin, e a ideia dele ao pensar na sua empresa era se ninguém pesquisa o serviço que a minha empresa oferece, como consigo que a empresa seja encontrada? Segundo ele, não há nem uma pesquisa que se encaixa naquilo que a sua empresa faz e atenção o Rand Fishkin foi há muito tempo considerado como a personalidade em SEO dos últimos anos, ou seja ele não diz isto por dizer .
Segundo ele, O teu trabalho como marketer é encontrar quais os canais onde conseguimos comunicar a nossa marca seja, youtube, redes sociais,, relações públicas, TV ou rádio, etc.
Enfim, Será que com as respostas em AI, está o SEO de morto? O que podemos fazer?
FRED
A história de 2022 foi a emergência da Inteligência artificial (IA), primeiro com modelos de geração de imagem, incluindo DALL-E, MidJourney, e o código aberto Stable Diffusion, e depois ChatGPT, o primeiro modelo de geração de texto a ser introduzido de uma forma importante.
Parece-me claro que esta, é uma nova época na tecnologia.
No entanto, para determinar como essa época poderá evoluir, é útil olhar para trás 26 anos, e rever um dos livros de estratégia mais famosos de todos os tempos: The Innovator’s Dilemma do autor Clayton Christensen’s.
Há uma passagem no livro sobre os diferentes tipos de inovações que gostaria de partilhar com o ilustre painel e com os nossos estimados ouvintes:
“A maioria das novas tecnologias promove um melhor desempenho do produto. Chamo a estas tecnologias de sustentação.
Algumas tecnologias de sustentação podem ser descontínuas ou de carácter radical, enquanto outras são de natureza incremental. O que todas as tecnologias de sustentação têm em comum é que melhoram o desempenho dos produtos estabelecidos, ao longo das dimensões de desempenho que os principais clientes nos principais mercados têm historicamente valorizado. A maioria dos avanços tecnológicos numa determinada indústria são de carácter duradouro.
As tecnologias disruptivas trazem a um mercado uma proposta de valor muito diferente da que estava disponível anteriormente. Em geral, as tecnologias disruptivas têm um desempenho inferior ao dos produtos estabelecidos nos mercados principais. Mas têm outras características que alguns clientes novos, valorizam. Os produtos baseados em tecnologias disruptivas são tipicamente mais baratos, mais simples, mais pequenos, e, frequentemente, mais convenientes de utilizar.”
Parece fácil olhar para trás e determinar se uma inovação era sustentável ou disruptiva, analisando a forma como as empresas se saíram depois dessa inovação ter chegado ao mercado: se a inovação era sustentável, então as empresas estabelecidas tornaram-se mais fortes; se era disruptiva, então presumivelmente as start-ups capturaram a maior parte do valor.
Vamos fazer uma breve viagem por 3 épocas tecnológicas.
– O PC era perturbador para quase todos os operadores históricos existentes; numa altura em que estes dispositivos tornaram-se relativamente baratos e ficaram mais rápidos foi a Intel e a Microsoft que dominaram à medida que o mercado se tornou anão em relação a tudo o que existia antes.
– A Internet tem 63 anos, era quase inteiramente uma nova inovação de mercado, e assim definida por empresas completamente novas que, na medida em que perturbavam os operadores estabelecidos, o faziam em indústrias distantes da tecnologia, particularmente as que envolviam informação (ou seja, os meios de comunicação social). Já estou a pensar era da Google, Facebook, do comércio electrónico, etc.
– A Cloud, a computação em nuvem faz indiscutivelmente parte da Internet, mas penso que merece a sua própria categoria. Há 27 anos quando surgiu era também extremamente disruptiva: apareceram uma série de startups SaaS que descascaram funcionalidades dos operadores históricos para construir empresas. O que é notável é que a infra-estrutura central para a computação em nuvem foi principalmente construída pelos vencedores das épocas anteriores: Amazon, Microsoft, e Google. A Microsoft é particularmente notável porque a empresa também fez a transição do seu negócio tradicional de software para um serviço SaaS, em parte porque a empresa já tinha feito a transição do referido negócio de software para um modelo de subscrição.
Deixo já uma pergunta ao painel. Se há alguma época tecnológica que considerem merecedora de destaque.
Mas queria finalizar dizendo o seguinte:
O que é notável neste agregado histórico é que alguns dos maiores vencedores em épocas tecnológicas anteriores têm sido empresas existentes a alavancar o seu negócio atual para se mudarem para um novo espaço e não necessariamente startups. Ao mesmo tempo, arrancamos 2023 a falar da grande aposta da Microsoft no OpenAI, cujo software ChatGPT pode compreender e gerar texto conversacional, algo que está a começar a parecer um golpe de génio. A Microsoft planeia usar a tecnologia do OpenAI para melhorar os resultados nas pesquisas Bing e ajudar os clientes do Word e do Outlook a gerar automaticamente documentos e emails usando simples avisos.
Mas o OpenAI está longe de ser o único software de desenvolvimento inicial que pode compreender a linguagem e que grandes empresas tecnológicas como o Google, Amazon, ou Meta Platforms podem querer licenciar, estabelecer parcerias ou adquirir.
Segunda pergunta Quanto tempo vai durar o hype do chatgpt?
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https://flowgpt.com/
Sobre o Podcast Marketing por IdiotasO podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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