O papel dos sindicatos e a revisão da reforma trabalhista no governo Lula
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com, ao menos, 10 representantes de centrais sindicais do País. Na conversa, ouviu o desejo de fortalecer o Ministério do Trabalho, que tem Luiz Marinho (PT) à sua frente. Além disso, houve pedidos para que o governo reveja pontos da reforma trabalhista feita em 2017.
Lula já anunciou a criação de três grupos de trabalho para propor mudanças na regra de reajuste do salário mínimo e na legislação trabalhista. Dois desses grupos, que devem ser compostos nos próximos 30 dias, e que terá a participação de empresários, vão discutir essas mudanças.
O outro grupo de trabalho que foi criado é o que vai discutir o novo modelo de reajuste anual do salário mínimo. Os sindicalistas propõem um cálculo de aumento real dos salários com a recuperação da inflação, mais a média do PIB brasileiros dos últimos dois anos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão sobre o aumento do salário mínimo cabe ao governo e será tomada após negociações com as centrais sindicais.
Afinal, a reforma trabalhista precisa ser revista, de fato? Qual o impacto que isso pode gerar nas relações trabalhistas e de emprego? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com Marco Antônio Teixeira, coordenador do Mestrado em Gestão e Políticas Públicas da FGV EAESP.
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Apresentação: Gustavo Lopes.
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Laura Capelhuchnik.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.
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