Podcast Marketing por Idiotas - RFM
Business:Management & Marketing
Os grupos de Facebook estão de volta? Tendências do Shopify para 2023 e os despedimentos da Google, Microsoft e Amazon – e105s01
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Os grupos de facebook estão vivos ou mortos?
Eu adoro estes temas do vivo ou morto porque trazem sempre imensa discussão.
Todos nós ouvimos histórias de que a rede social facebook está morta, que ninguém vai lá, que o pessoal já só tem a conta porque nunca se deu ao trabalho de a fechar…que o tiktok é que é, o instagram também é…o twitter não é mas é…
Bem…
O meu kpi de análise para perceber se o facebook está vivo ou morto sempre foi o meu dia de anos.
Há 7 anos atrás tinha 300 e tal pessoas a darem-me os parabéns na feed…desde aí o número todos os anos foi caindo e agora tenho assim umas 7…
Isto só pode querer dizer 2 coisas:
RICARDO: aliás, desafiamos todos os nossos ouvintes a irem ao nosso grupo de whatsapp dizer quantas pessoas desejaram os parabéns no seu feed para tirarmos isto a limpo… Será que a popularidade do Miguel está pelas ruas da amargura ou será o FB com menos utilizadores ativos. Deixem o vosso comentário em w.marketingporidiotas.pt
É um facto que já não abria o facebook há uma data de tempo…
Até que algo que aconteceu esta semana me fez voltar à plataforma:
O nosso ouvinte Luis Menezes experimentou, gostou e depois perguntou-me se podia promover o bubbaleads.
Lá lhe disse que sim e derrepente a plataforma começou a aumentar exponencialmente o nº de utilizadores…a cada 7 ou 8 minutos vinha um novo…e no total entraram 60 utilizadores novos no espaço de um dia.
Fui logo falar com o Luis e perguntar-lhe o segredo e ele disse-me que meteu a informação num grupo de facebook onde está que fala de marketing digital que tem cerca de 2000 membros.
O post que colocou apenas tinha um link para a página e dizia que tinha encontrado um serviço que criava páginas online com inteligência artificial.
Fiquei pasmado pois se fizermos as contas
2000 users
Não sei quantas visualizações do post existiram mas… 97 visitaram a página o que são 4%…desses 97, 62 inscreveram-se o que significa uma taxa de conversão de 63%.
Foram resultados 100% orgânicos, grátis, no Facebook.
Claro que fomos replicar logo a estratégia para outros grupos e começámos a ter mais inscrições orgânicas.
O que me levantou logo a questão: Mas os grupos de facebook estão mortos ou não?!
Fui ver algumas estatisticas:
1.8 Biliões de pessoas utilizam facebook groups
400 milhões de pessoas estão em grupos que consideram terem significado… o facebook redesenhou a experiencia para ficar mais focada em conteúdos vindos dos grupos e menos de amigos…o que parece ter resultado.
50% dos utilizadores do facebook fazem parte de 5 ou mais grupos
Existem dezenas de milhões de grupos de facebook.
Os principais grupos têm um engagement acima de 80%
Questão para o painel:
Vale a pena insistir em ter grupos de facebook?
Como podem as marcas ter presença nestes grupos?
DIOGO
O estado do comércio eletrónico e as tendências para 2023
Então como prometido esta semana venho vos trazer o estado do comércio eletrónico e as tendências para 2023 da Shopify. Por vezes partilhamos estes relatórios e acabamos por não conseguir entregar à nossa comunidade um bom resumo ou o que necessitam mesmo de saber daqui. Então trouxe aqui algumas das tendências identificadas que achei interessante partilhar:
Questão1: o que pensam, o Spotify está certo? Fez-vos pensar em alguma coisa?
Questão2: o que pensam, o Spotify está certo? Fez-vos pensar em alguma coisa?
https://www.shopify.com/plus/commerce-trends?syclid=cf2ha3bguluiojjncjbg&utm_campaign=2023-commerce-trends-report
https://monitormercantil.com.br/semana-com-inflacao-e-atividade-pode-confirmar-otimismo/
Como criar brand awareness online? E se não houvesse Google amanhã?
FRED
Nos últimos 12 meses, houve aumento das taxas de juro e o ressurgimento da inflação, QUE juntamente com a guerra na Ucrânia, precipitaram uma queda no mercado de anúncios digitais e noutros setores da economia, levando a um acentuado abrandamento do crescimento das receitas para grande parte das grandes empresas tecnológicas.
Em memorando interno, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, refere que, «nos últimos dois anos, assistiu-se a períodos de crescimento dramático. Para corresponder e alimentar esse crescimento, contratou-se para uma realidade económica diferente da que enfrentamos hoje».
Foi um sentimento semelhante ao que numerosas outras empresas tecnológicas expressaram, refletindo a forma como aumentaram as contratações no regime de taxas de juro baixas que se seguiu à pandemia.
– A semana passada Google da Alphabet anunciou wue decidiu cortar 12 000 postos de trabalho, 6,4 % da sua força de trabalho
– Também na passada semana a Microsoft anunciou que iria despedir 10 000 pessoas, 4,5 % dos 220 000 funcionários
– Já a Amazon está a cortar 18 000 postos de trabalho.
– Recordar-vos em que em novembro, a Meta Platforms despediu 11 000 trabalhadores
– A Salesforce que tinha 49.000 trabalhadores passou em dois anos para 80.000 empregados. A principal causa foi a compra da Slack. Recentemente anunciou despedir 10% da força de trabalho ou seja 8000 pessoas.
– Vi um noticia antes de entrar na emissão do podcast que a 3M dispensou 2500 trabalhadores.
Para superar estes despedimentos, as empresas de tecnologia estão a tentar diversificar as suas fontes de receita, investir em novos negócios e produtos, e implementar medidas de eficiência para reduzir custos.
No fundo estas empresas precisam de manter a sua capacidade de inovar e se adaptar rapidamente às mudanças no mercado.
Li uma análise no NYT que referia que Os Millennials e a Generation Z, pessoas que nasceram entre 1981 e 2012, iniciaram carreiras durante uma década de expansão, quando os empregos se multiplicaram tão rapidamente como as vendas do iPhone.
Os recentes cortes de empregos na indústria têm sido um despertar para uma geração de trabalhadores que nunca sofreu um acidente cíclico.
As empresas a que aderiram, especialmente as tecnológicas estavam a conquistar o mundo e a desafiar as regras económicas.
Foi o teste das comodidades no escritório, comida grátis, dias de férias extra, apoio nas despesas da educação, atribuição do computador e telemóvel para fins profissionais e pessoais, planos médicos ou seguros de saúde, cheques cresce, vantagens que estavam apenas a aceitar um novo emprego – estavam a assumir um estilo de vida.
Poucos deles tinham sofrido despedimentos generalizados.
PERGUNTAS:
[NOTÍCIAS]
É uma iniciativa para quebrar as barreiras de custo e acessibilidade ao ensino superior [fonte]
Os serviços de streaming em todo o setor têm aumentado os preços.
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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