O que esperar do encontro entre Lula e Biden nos EUA?
Nesta quinta-feira, 9, o presidente Lula embarca para os Estados Unidos. Na sexta-feira, tem reunião marcada com o presidente norte-americano Joe Biden. O encontro entre os dois chefes de Estado tem, acima de tudo, um caráter simbólico, já que ambos derrotaram a extrema direita nas urnas. E ainda sofrem com ataques à democracia em seus países.
A relação Brasil-Estados Unidos havia esfriado consideravelmente desde que Biden assumiu a Casa Branca. Não poderia ser diferente: com Jair Bolsonaro, o Brasil estabeleceu um alinhamento automático com Donald Trump.
Após a confirmação da eleição de Lula, rapidamente o cenário mudou. Lula e Biden se falaram duas vezes ao telefone desde que o petista foi eleito. A primeira foi logo após a vitória no pleito, e a outra depois dos ataques golpistas a Brasília ocorridos no dia 8 de janeiro.
Retomar a relação com os EUA é o principal objetivo da viagem, declarou o embaixador Michel Arslanian, secretário de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores. Mas devem entrar na pauta também questões ambientais e econômicas bilaterais. Um dos temas que devem ser discutidos é a possível adesão dos EUA como contribuinte do Fundo Amazônia, direcionado a ações de proteção de floresta.
Há pontos delicados que podem fazer parte da agenda, como a posição do Brasil em relação à guerra na Ucrânia, e os apoios aos governos de Cuba e Venezuela.
Para analisar essa reaproximação entre Brasil e EUA e as pautas que devem ser discutidas pela comitiva de Lula, vamos conversar com Felipe Loureiro, professor de Relações Internacionais da USP
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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