A ambição de Lula nos rumos da guerra na Ucrânia
Manter boa desenvoltura na articulação política não é só uma virtude, mas uma questão de sobrevivência na gestão pública. E, neste quesito, o presidente Lula foi testado à exaustão nesta semana. A começar pela tragédia no litoral norte de SP, que “obrigou” o chefe do Executivo a dialogar com um ferrenho adversário, o governador Tarcísio de Freitas - um dos principais do bolsonarismo no cenário político pós-eleição.
Lula pregou “união”, mantendo a estratégia desde o começo de seu mandato de expor publicamente o contraste com a gestão anterior, de Jair Bolsonaro. Mas quais serão os rumos dessa relação com governadores situados na oposição?
No plano internacional, Lula tenta se inserir na geopolítica mundial como um possível mediador da guerra da Ucrânia. O plano diplomático é factível ou beira a ingenuidade? Uma vitória, contudo, já pode ser celebrada pelo petista: a ONU aprovou, ontem, resolução de cessar-fogo na Ucrânia com trechos propostos pelo Brasil. E o presidente brasileiro deve conversar com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky muito em breve.
A volta antecipada do feriado de carnaval, além de exigir coordenação nas respostas ao desastre causado pelas chuvas em SP, também já colocou novos desafios para Lula, especialmente na relação com o Congresso Nacional. Afinal, o governo tem como meta aprovar uma reforma tributária neste ano. O presidente tem hoje uma base sólida de apoio no Legislativo?
Estes são alguns dos temas que guiam o ‘Poder em Pauta’ de hoje, que conta com a participação e análise dos repórteres de ‘Política’ do Estadão Beatriz Bulla e Pedro Venceslau.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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