Quem paga aluguel tem se assustado com os valores dos reajustes que os proprietários estão pedindo para os inquilinos. Com a disparada dos juros básicos da economia e, por consequência, das taxas dos financiamentos imobiliários, provocou um aumento na procura por locação residencial e um salto nos preços dos aluguéis. Segundo o Índice FipeZap, o aumento foi de 1,61% em fevereiro. Em 12 meses, a alta acumulada é de 17,05%.
A volta ao trabalho presencial por causa do arrefecimento da pandemia também é outro fator que tem impulsionado a demanda por locação de casas e apartamentos e ajudado na escalada de preços dos aluguéis residenciais. Cada vez mais pessoas querem morar próximas de suas empresas.
Outro motivo que puxou para cima os aluguéis foi a defasagem da correção que houve durante a pandemia. No auge da crise sanitária, os aluguéis foram mantidos em muitos casos porque a prioridade dos proprietários era ter o imóvel ocupado.
Afinal, o que dizem os economistas sobre os aluguéis para os próximos meses? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e coordenador do IPC Brasil do FGV Ibre, Paulo Picchetti.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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