O caos argentino a seis meses da eleição presidencial
A decisão do ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, de não disputar as eleições presidenciais do país, em outubro, mostra que o pleito deve ser marcado por surpresas e terá um resultado imprevisível. Macri disse que sua saída servirá para fortalecer seu grupo político “Juntos por el Cambio”, de escolher um nome forte para a eleição. Entre eles, Horacio Larreta, prefeito de Buenos Aires, e Patricia Bullrich, ex-ministra da Defesa no governo Macri.
Esse movimento mexe também com seus principais adversários. A Frente de Todos é o grupo que hoje governa a Argentina. Entre os possíveis candidatos constam o presidente da República, Alberto Fernández, a vice-presidente, Cristina Kirchner, e o atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Mas, com uma economia cada vez mais problemática, que levou mais de 40% da população argentina para a linha da pobreza, existe a possibilidade do povo radicalizar no seu voto, e escolher um “Bolsonaro” para o país. Neste caso, trata-se do deputado Javier Milei, um parlamentar que adora polemizar em seus discursos.
Afinal, como a situação econômica da Argentina vai refletir nas eleições de outubro? Existe a chance do país eleger alguém com o perfil de Jair Bolsonaro como represália? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o pesquisador associado do FGV Ibre, Fábio Giambiagi.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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