Legítima ou excessiva? A influência de Janja no governo
Da taxação de compras em sites chineses à demissão do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tem sido uma voz forte dentro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diferentemente de suas antecessoras, a socióloga busca uma posição mais ativa na gestão petista.
Entretanto, esse protagonismo tem causado uma série de ruídos entre os aliados de Lula. Além de participar ativamente em decisões estratégicas nas mais diversas áreas, Janja tem enfrentado alguns ministros, como no caso da Comunicação, pasta de Paulo Pimenta (PT). Sua influência junto ao presidente também seria responsável pelo afastamento de Lula de amigos petistas de longa data.
Fora isso, Janja já tem sido usada pela oposição como forma de criticar o governo. Após uma visita a uma loja de grife em Portugal, durante uma ida de Lula ao país, parlamentares contrários ao presidente passaram a questionar o que eles chamam de “Mãe dos Pobres”.
Afinal, qual o ruído que o protagonismo de Janja pode causar dentro do governo? O espaço de poder ocupado por ela é legítimo ou indevido? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Flávia Biroli, professora de Ciência Política da Universidade de Brasília.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
Tags: Janja da Silva, primeira-dama, Lula, governo, comunicação
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