A busca de Lula por protagonismo na AL: Brasil ganha ou perde?
O Brasil começa a assumir o seu papel de líder da América do Sul, encabeçando questões sobre a integração dos países do bloco, e até mesmo negociando acordos com outros grupos, como é o caso da União Europeia. Em sua viagem a Portugal, Lula defendeu o livre comércio entre o Mercosul e o bloco europeu.
Além disso, o Brasil é o responsável por ressuscitar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que tem como objetivo criar um espaço de "integração e união no âmbito cultural, social, econômico e político" entre seus países-membros. Para isso, no final de maio, um encontro entre os chefes de todos os países do bloco deve ser realizado, em Brasília.
Mas, essa tentativa de se colocar como protagonista da América do Sul já começa a cobrar um preço salgado do Brasil. A Argentina espera que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ajude a custear melhorias e obras no país. Já o Paraguai, que tem novo presidente, quer rever o acordo de venda de energia da Itaipu Binacional para o Brasil.
Afinal, o preço que será cobrado do Brasil por ser o protagonista da América do Sul será muito alto? É possível formar uma coalizão com nossos vizinhos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Eduardo Grin.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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