Fraude no cartão de vacinação e as implicações para Bolsonaro
Nesta quarta-feira (03), o ex-presidente Jair Bolsonaro acordou com a Polícia Federal (PF) na porta da sua casa, em Brasília. Os agentes fizeram buscas em sua residência no âmbito de uma operação sobre a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.
Durante as diligências na residência do ex-presidente, em Brasília, os investigadores apreenderam o celular de Bolsonaro. Ao deixar sua casa na manhã desta quarta-feira, 3, o ex-presidente reforçou que nem ele, nem sua filha Laura foram vacinados contra a covid-19. Ele se disse 'surpreso' com a ofensiva e alegou 'não existe adulteração de sua parte' e 'que nunca lhe foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum'.
Um dos alvos da ofensiva, Mauro Cid é um dos aliados mais próximos do ex-presidente. O tenente-coronel, que foi preso na operação, é investigado no Supremo Tribunal Federal, na maior parte delas, junto do ex-presidente - como no caso da apuração sobre o caso das joias, revelado pelo Estadão.
Os outros mandados de prisão preventiva atingiram o secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ) João Carlos Brecha, o sargento Luís Marcos dos Reis e o advogado Ailton Gonçalves Moraes Barros, que foi candidato a deputado estadual no Rio pelo PL em 2022.
Afinal, esse caso pode complicar a vida de Bolsonaro com a Justiça? Se comprovada a fraude, qual deve ser o destino do ex-presidente? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o repórter do Estadão, em Brasília, Felipe Frazão.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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