Como a direita se fortalece e ganha espaço na América do Sul
O Partido Republicano, da direita radical, favorável à manutenção da atual Constituição do Chile, venceu no último domingo, 7, as eleições constituintes com 35,6% dos votos e, com isso, arrebatou 22 cadeiras no conselho constitucional. Os novos constituintes irão redigir o novo projeto de Carta Magna para substituir a herdada da ditadura de Augusto Pinochet.
Essa é a segunda derrota do presidente Gabriel Boric, que é um dos incentivadores de um novo texto constitucional. Em setembro de 2022, 62% da população já havia rejeitado a proposta da esquerda em relação à Carta Magna, incluindo políticos de centro e centro esquerda.
As sucessivas derrotas da esquerda na América Latina podem indicar algumas lições para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A principal delas é retomar a aliança com partidos de centro e centro-esquerda. Um desses pontos é o famigerado plano de eternizar petistas no poder, sem levar em consideração novas lideranças do centro democrático que surgem, como a de seu vice, Geraldo Alckmin.
Afinal, há uma guinada para direita na América Latina? Como isso afeta diretamente o governo Lula? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Alberto Pfeifer, Coordenador do Grupo de Análise de Estratégia Internacional (DSI) da USP
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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