Pode sair? As derrotas de Marina Silva com anuência de Lula
O Ministério do Meio Ambiente, pasta comandada por Marina Silva, sofreu um grande revés, nesta semana, no Congresso Nacional. A Comissão Especial que trata da Medida Provisória da reestruturação dos ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aprovou uma nova versão do texto que retira poderes da Pasta.
O texto votado pela comissão retira a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Política Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente e passa para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Além disso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) deixa a área de influência de Marina e vai para o Ministério da Gestão, se Câmara e Senado aprovarem a medida provisória do jeito que saiu da comissão especial.
A decisão é vista como uma retaliação ao veto do Ibama à exploração de petróleo próximo à foz do rio Amazonas, e declarações dadas pela ministra nos dias seguintes que enfureceram setores do mundo político, principalmente congressistas da região norte.
Afinal, quem ganhará essa guerra de braço? Em nome da governabilidade, vale rifar a agenda ambiental que Lula disse que seria prioritária? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador do Mestrado em Gestão e Políticas Públicas da FGV, Marco Antônio Teixeira.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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