Na Turquia, nacionalismo vence; na Espanha, esquerda fracassa
Dois países no continente europeu e asiático, um de direita e outro de esquerda, atravessam momentos conturbados em sua política interna: Turquia e Espanha. O atual presidente turco, Recep Tayyip Erdogan venceu a concorrência para a presidência durante eleição ocorrida, neste domingo (28), e conquistou a reeleição, segundo a agência estatal do país.
No entanto, o mandatário venceu por apenas 5% de diferença, mostrando que existe uma clara divisão no país. O adversário de Erdogan, Kemal Kilicdaroglu, afirmou que "estas foram as eleições mais injustas em anos" na Turquia. O candidato derrotado também considera que o resultado mostrou o desejo da população turca de mudar um governo autoritário.
Já na Espanha, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, anunciou que vai dissolver o Parlamento do país e convocar novas eleições gerais. A decisão veio após o resultado de eleições regionais realizadas no domingo (28), que indicaram uma dura derrota para sua sigla, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE).
Em alianças com a extrema direita espanhola, o Partido Popular (PP), principal rival político do PSOE, tirou dos socialistas o controle de quase todas as regiões do país, incluindo a Comunidade de Madri, além do governo de sete das dez maiores cidades. Sánchez chegou a esse teste eleitoral com desvantagens: o desgaste do poder, bem como a inflação elevada.
Para tratar sobre a divisão turca e o crescimento da extrema-direita na Espanha, no 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar com o professor da Escola de Relações Internacionais da FGV, Pedro Brites.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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