No meio do século 16, o mercenário e arcabuzeiro alemão Hans Staden aportou 2x nas costas do recém-fundado Brasil.
A primeira, em 1549, passando por Pernambuco e pela Paraíba, e a segunda, em 1550, passando pelo atual Rio de Janeiro, São Paulo e a ilha de Santa Catarina, atual Florianópolis.
Staden se encontrou com grandes figuras do Brasil Colonial, como São Tomé de Souza, governador geral do Brasil e fundador de Salvador, assim como Duarte Coelho, fundador de Olinda e dono da capitania de Pernambuco.
Em 1554, Staden foi trabalhar em Bertioga, onde foi prisioneiro dos indígenas tupinambá por 9 meses, levado para a aldeia de Ubatuba, atual São Paulo.
Lá, conheceu importantes chefes indígenas, como o chefe Cunhambebe, responsável por formar a Confederação dos Tamoios, que uniu diversos povos tupi aos franceses para combater os portugueses.
Com 25 anos na época, Staden viveu para contar o que viu: a densa mata tropical, ilhotas, cachoeiras, praias, rios, mangues os engenhos portugueses, os navios franceses, assim como a prática antropofágica de alguns povos tupi.
De volta na Alemanha, publicou em 1557 o Livro “Duas Viagens ao Brasil” acompanhado de xilogravuras (ilustrações) baseados nos seus 5 anos de viagem.
O livro, tornou-se um sucesso de vendas na Europa, principalmente devido às suas ilustrações dos povos tupi.
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