Uma sociedade desigual, implica em uma sociedade violenta.
Antes do assassinato de George Floyd em 2020, os distúrbios raciais de Los Angeles foram os maiores e mais destrutivos da história dos EUA.
Los Angeles tinha vários motivos para ser uma bomba-relógio racial:
Em 1910, cerca de 80% dos bairros da cidade tinham leis que proibiam a integração residencial de afro-americanos e brancos.
Na década de 1940, a situação piorou: 95% das moradias em Los Angeles estavam proibidas para certas minorias.
Diversas imobiliárias, proprietários e construtoras adotavam uma prática de segregação residencial conhecida como “redlining”:
Através de uma linha vermelha, era delimitado onde imigrantes e afro-americanos deveriam morar, caso contrário, isso causaria a desvalorização do aluguel de bairros brancos.
Somado a isso, a polícia de Los Angeles foi uma das primeiras polícias militares do mundo.
O ex-veterano da 2º Guerra Mundial, Daryl Gates, tornou-se chefe de polícia de Los Angeles, defendendo a militarização da instituição.
Para Gates, os policiais deveriam ter treinamento, autonomia e equipamentos semelhantes ao exército americano.
Daryl Gates também fundou a SWAT, além de um programa anti-drogas chamado DARE, que mais tarde influenciou no PROED no Brasil (pois é)
A logística da militarização da polícia dos EUA foi exportada para muitos países latino-americanos no meio do século 20, para conter a Guerra às Drogas.
Em Los Angeles, após quase 1 século violência policial desproporcional, o absolvimento de 4 policiais envolvidos no linchamento de Rodney King desencadearia uma semana de motins e protestos interruptos.
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