Dirigir um elétrico, como fez Maria Rita, será trivial no Brasil em quanto tempo?
A montadora chinesa BYD anunciou, nesta semana, a implantação de um complexo industrial para a produção de veículos elétricos em Camaçari, na Bahia, com investimento de R$ 3 bilhões. O complexo será composto por três fábricas. Uma será dedicada à produção de carros elétricos e híbridos, com capacidade estimada em 150 mil unidades ao ano na primeira fase, podendo chegar a 300 mil unidades.
No mesmo dia, a Volkswagen anunciou um investimento de 1 bilhão de euros no País, e que pretende lançar dois modelos totalmente elétricos no Brasil este ano. Até 2025, de acordo com a montadora, 15 novos veículos elétricos e híbridos deverão ser lançados no país.
Um dos problemas é o alto preço desses automóveis. Os modelos híbridos, mais comuns no País, com um motor elétrico e outro a combustão, são vendidos por um valor cerca de 30% maior que os veículos convencionais. O número de veículos elétricos leves em circulação no país, incluindo os modelos híbridos, chegou a 90 mil no mês de abril do ano passado.
Outro problema é o ambiental. A mineração de componentes que formam a bateria dos carros elétricos aumentaram consideravelmente, levando a um esgotamento das minas, e questões como o refino e o descarte do lítio que agridem o meio ambiente, causando degradação do solo, perda de biodiversidade, e contaminando a água e o ar.
Afinal, como aumentar a produção sem degradar o meio ambiente? No Brasil, haverá incentivos para a troca por carros elétricos? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de Cursos Automotivos da FGV, Antônio Jorge Martins.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Create your
podcast in
minutes
It is Free