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Threads, o Google Bard em Portugal e Personalização vs Privacidade – s129s01
Diogo
Primeiro deixem-me começar por agradecer a todos os que votaram no meu tema desta semana e escolha era entre o novo Threads da Meta, o Privacy Act da UE e o Bard e na grande votação o tema vencedor foi o Threads. Por isso vou falar do Bard…
A verdade é que ficou o Fred com ele, por isso vamos para o segundo mais votado.
Então o Google Bard, para quem está debaixo de uma Pedra, porque não deixar o sistema responder ao que ele é:
Áudio
Ou seja, outro chat de inteligência artificial generativa.
Então a semana passada o Bard ficou disponível em vários países, incluindo Portugal e mais de 40 línguas diferentes, coisa que não era possível até então.
Foram também lançadas várias funcionalidades novas que demoram imenso tempo a surgir para o ChatGPT ou o Bing chat como:
Contudo, uma funcionalidade que já existia e no Bard mas não existe nas outras plataformas é que o sistema automaticamente oferece 3 alternativas de resposta à vossa resposta adicional e a resposta é instantânea ao contrário dos restantes que têm a simulação de escrita.
A verdade é qu,e de momento, tirando alguma qualidade nas respostas, o Chat da Google está igual ao chat do Bing e da Open AI.
Sim ainda há respostas que a Google não consegue bem responder mas penso que é uma questão de tempo.
Enfim, não alargando este update chamou-me imenso à atenção porque o que o chatGPT e o Bing Chat demoraram meses a desenvolver e lançar, a Google fez no segundo update público da ferramenta. O que mostra a rapidez de lançamento e adaptação da Google a esta nova realidade de IA.
A minha questão para vocês painel é:
O que pensam vocês do Bard e se a Google já veio tarde para substituir o chatGPT que continua com 60 milhões de visitantes por dia?
Fred
Já alguma vez entraram numa nova rede social, entram com a entusiasmados, alguns com euforia do lançamento, somos os novos utilizadores e afinal…percebemos o interesse desaparecer como um balão a perder ar?
Bom, peguem no vosso cafezinho, sentem-se e atentem ao seguinte:
Imaginem que são a Meta, a empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp.
Acabaram de lançar o Threads, um concorrente ao Twitter, que conseguiu atrair mais de 100 milhões de inscrições na primeira semana.
Em poucos dias, parece que está prestes a destronar o rei das redes sociais.
É o início dos seus sonhos de domínio cibernético, certo?
Mas… as coisas começam a mudar.
A análise de dados mostra uma queda acentuada nas atividades dos utilizadores.
Numa semana, dados analíticos da Sensor Tower e Similarweb mostram que os utilizadores ativos diários caem de 49 milhões para meros 23.6 milhões.
O tempo total de utilização diária cai de 21 minutos para pouco mais de 6.
Ou seja o Threads teve dificuldade em manter os utilizadores ativos diários após uma explosão de registos. Os dados da Sensor Tower revelaram uma queda de 20% nos utilizadores ativos diários e um declínio de 50% no tempo passado na aplicação uma semana após o lançamento.
O balão que antes subia velozmente, agora, parece esta a descer.
Apesar das adversidades, continua a Meta desenvolver a sua plataforma, adicionando funcionalidades vitais para os utilizadores.
O Threads é visto como um experimento para testar a tese de que a incapacidade do Twitter de crescer deve-se ao fato de que a plataforma é difícil para os novos usuários começarem, em vez da ideia de que a rede social baseada em texto não é interessante.
Emojis, hashtags, um feed cronológico, tudo isto está em produção.
Eles segue o seu plano original: fazer com que o produto funcione bem, alcançar mil milhões de pessoas e, só então, pensar em monetização.
E aqui está a cereja no topo do bolo: enquanto a publicidade tradicional pode não estar nos planos imediatos, a Threads não está a ignorar o potencial do conteúdo patrocinado e do marketing de influência.
Com um conjunto de funcionalidades planeadas para ajudar as marcas a realizar as suas próprias campanhas publicitárias, a Threads está a pavimentar o caminho para uma melhor experiência do utilizador, sem perder de vista as possibilidades de monetização.
Portanto, sim, podemos estar a ver a queda inicial de utilizadores ativos na Threads, mas embora seja cético, se há uma coisa que aprendemos sobre o mundo da tecnologia, é que as coisas podem mudar, e rapidamente.
* A situação é complicada pelas leis de proteção de dados da UE: uma vez que Threads pode violar essas regulamentações, não pode ser lançado nessa região e confirmou que está a bloquear o acesso aos utilizadores que tentam aceder à aplicação através de uma VPN.
Considerando o lançamento do Threads pela Meta e a subsequente queda de engajamento dos utilizadores, quais são as principais estratégias que a empresa deve adotar para revigorar o interesse dos usuários e aumentar a retenção na plataforma?
* Pensando no futuro imediato do Threads qual é a proposta de valor convincente, quais são as funcionalidades que vcs acham que podiam criar a diferenciação de plataformas como o Twitter.
[RAPIDINHAS, NOTÍCIAS DA SEMANA QUE ACHAMOS RELEVANTES]O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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