EXTRA: A venda das joias e o cerco que se fecha contra Bolsonaro
Nesta sexta-feira, 11, a Polícia Federal realizou a Operação Lucas 12:2 para investigar um esquema de venda de joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de autoridades estrangeiras no exterior, principalmente nos Estados Unidos. A tentativa de entrada ilegal no Brasil de presentes de alto valor recebidos em viagens oficiais pelo governo Jair Bolsonaro (PL) foi revelada em março deste ano pelo Estadão.
Entre os alvos da operação estão o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid; o advogado Frederick Wassef, que representou o ex-chefe do Executivo perante a Justiça; e o tenente Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A Polícia Federal também suspeita que os valores obtidos das vendas das joias eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de laranjas e sem utilizar o sistema bancário formal, “com o objetivo de ocultar a origem localização e propriedade dos valores”.
Por causa dessas informações, a Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a quebra de sigilo fiscal e bancário e a autorização para tomar o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o esquema internacional de venda de joias. Esse gesto é considerado mais um passo para a prisão do ex-presidente.
Afinal, como fica o futuro de Bolsonaro após a revelação desse escândalo? A prisão do ex-presidente está mais próxima? Nesta edição extra do ‘Estadão Notícias’, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de Política do Estadão em São Paulo, Ricardo Correa.
O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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