A máquina de criar datas comemorativas no Brasil
A criação do “Dia do Patriota” pelos vereadores de Porto Alegre, no dia 8 de janeiro, data dos atos antidemocráticos e da invasão de prédios dos Três Poderes, em Brasília, repercutiu negativamente nas redes sociais, e entre políticos do Brasil inteiro.
Pressionados pela opinião pública, o legislativo municipal decidiu revogar o “Dia do Patriota”. O presidente do Legislativo, Hamilton Sossmeier, reforçou, após reunião da mesa diretora, que a revogação foi consenso entre os parlamentares.
Mas, a farra da criação de datas comemorativas não é uma exclusividade da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Ao longo de mais de 60 anos, os presidentes da República sancionaram 266 projetos de lei que inauguraram eventos celebrativos no calendário nacional.
E tem de tudo: dia nacional do padrasto e da madrasta, das artes marciais, do futebol, dos defensores de animais, do imigrante grego, do acolhimento familiar, da advocacia municipalista, da música gospel, entre outros.
Afinal, essa fábrica de criação de dias comemorativos têm alguma relevância no trabalho parlamentar? É preciso criar critérios mais rígidos para a criação dessas datas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o repórter do Estadão, Levy Teles
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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