Jurandir Filho, Rogério Montanare, Imaginago e Felipe Mesquita batem um papo nostálgico sobre cinema, streaming, CGI, home vídeo e muito mais. Ao longo das décadas, a expressão "antigamente é que era bom" ecoa nos corredores do tempo. Muitos cinéfilos nutrem uma saudade palpável dos tempos áureos do cinema, quando as telonas eram dominadas por clássicos inesquecíveis, narrativas cativantes e uma experiência única que parecia resistir ao implacável avanço do tempo. Contudo, a reflexão sobre essa afirmativa suscita uma intrigante discussão: será que o cinema antigo era realmente melhor, ou estamos envoltos pela névoa da nostalgia?
A experiência do cinema antigo era única, mas será que isso a torna superior? A tecnologia avançou, possibilitando efeitos visuais inimagináveis, narrativas mais complexas e uma diversidade de vozes que antes eram marginalizadas. O cinema contemporâneo, em sua vasta gama de estilos e gêneros, oferece algo para todos os gostos. Além disso, a dinâmica da sociedade mudou significativamente. Os temas abordados no cinema refletem as preocupações e questões da época. Se o cinema antigo retratava uma sociedade diferente, é natural que as histórias e abordagens também evoluam. A diversidade cultural, étnica e de gênero, antes negligenciada, agora encontra espaço na tela, contribuindo para uma representação mais inclusiva e autêntica.
O apelo por grandes bilheteiras muitas vezes resulta em fórmulas repetitivas e falta de originalidade. Blockbusters dominam as telonas, deixando menos espaço para produções independentes e narrativas mais ousadas. O home vídeo hoje mudou: ao invés de VHS/DVD/Blu-ray, o streaming vem dominando e sendo a casa para muitos filmes feitos em diversos lugares do mundo.
Na boa, antigamente é que era bom mesmo?
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