Gregório era filho de portugueses ricos e como acontecia naquela época para quem podia estudar, foi fazer faculdade de Direito em Coimbra, Portugal. Como todos os brasileiros filhos de portugueses tinham cidadania portuguesa, naquela época, ele é considerado luso-brasileiro. Chegou a trabalhar em Portugal e lá já escrevia sátiras, que são textos em prosa ou em verso, que ridicularizam as instituições ou os costumes. De volta ao Brasil, ele se dedicou à poesia em diferentes estilos, como lírico-filosófica, sacra, erótica, pornográfica. Mas são as suas poesias satíricas atacando o governo e o clero que dão mais o que falar. Ele não tinha papas na língua e atacava a hipocrisia da sociedade bahiana dizendo tudo o que ele queria dentro dos versos. Isso rendeu várias inimizades e ele foi enviado para Angola, outra colônia portuguesa. Ficou proibido pra sempre de botar o pé na Bahia, mas conseguiu autorização de voltar ao Brasil. Morreu no Recife, em 1696, aos 60 anos.
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