A briga envolvendo o escândalo da Americanas entrou em um novo capítulo envolvendo a empresa, seus acionistas e seus credores -- e um nada amigável. No final de semana, o BTG Pactual tentou suspender a decisão da Justiça, divulgada na sexta-feira (13) com o mercado já fechado, que blindava a varejista de bloqueios de bens e cobranças antecipadas da dívida bilionária de R$ 40 bilhões, conforme assumida pela empresa. A petição do banco de investimentos, um dos maiores credores da Americanas, acusa os três maiores acionistas da empresa -- Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, do grupo 3G -- de fraude e má-fé, para dizer o mínimo. O pedido deve ser apreciado nesta segunda-feira (16) pela Justiça do Rio de Janeiro. A Americanas respondeu acreditar que a proteção será mantida e que em breve irá apresentar sua equipe de negociação com credores. Com a agenda de indicadores esvaziada, o escândalo contábil da Americanas, já apontado como o maior do país, deve provocar volatilidade no mercado e uma batalha de gente grande, com bilionários conhecidos aqui e lá fora. Uma briga de "foice afiada", como disse um gestor à CNN. No episódio desta segunda, o CNN Money também se volta à determinação da equipe econômica de aprovar a reforma tributária ainda neste ano e ao diálogo que a Fazenda mantém com o Banco Central. Em Davos, na Suíça, a analista Priscila Yazbek volta ao podcast para contar das expectativas para o primeiro dia do Fórum Econômico Mundial, cujos olhos deverão se voltar ao Brasil após os ataques aos Três Poderes no domingo passado (8). Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
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