A inflação ao consumidor dos Estados Unidos, dado mais aguardado da semana divulgado na última quinta-feira (13), culminou em uma série de quebra de expectativas. A primeira delas veio quanto à natureza do resultado. Em alta de 0,4% na comparação mensal, de agosto para setembro, o índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano veio o dobro do que o esperado por analistas de mercado. A segunda, quanto ao comportamento das bolsas logo após a divulgação do dado: contrariando as expectativas, Wall Street teve um dos melhores dias do ano. O que induziu a disparada dos mercados foi uma questão muito mais técnica, à medida que os investidores estavam com muitas posições vendidas antes de sair o dado da inflação e, assim que saiu, precisaram comprar mais para cobrir as lacunas em excesso. Ainda assim, essa visão não é consenso, visto que o movimento do mercado foi extremamente fora da curva. No Brasil, a coisa muda de figura. O desempenho da bolsa reverteu a tendência de descolamento vistas nas últimas semanas: enquanto o cenário internacional ia bem, o nacional demonstrava o oposto, diante da proximidade do segundo turno das eleições e das incertezas quanto ao que esperar do próximo governo. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
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