Esta quinta-feira (13) reserva a divulgação de um dado importante para leitura da economia global: a inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês). A expectativa é que os preços desacelerem na comparação anual, de 8,3% em agosto para 8,1% em setembro. O core da inflação, porém, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentos, deve acelerar, passando de 6,3% para 6,5%. Ou seja, ainda que o dado da inflação venha desacelerado, os detalhes devem mostrar que os preços dos EUA seguem pressionados de forma geral. Na quarta-feira, a inflação ao produtor norte-americano (PPI, na sigla em inglês) veio em 0,4%, o dobro do esperado. Também foi divulgada a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que trouxe o consenso de que é mais caro tomar poucas medidas para combater a inflação do que exagerar na dose. Diante desse contexto, as expectativas de que o Fed precisará ser duro com a taxa de juros não mudaram. 90% do mercado espera que a taxa de referência suba em ritmo agressivo, a 0,75 p.p. em novembro, enquanto o dado do CPI a ser divulgado nesta quinta pode piorar essa previsão. Os dados de inflação na Europa, como a alemã e a sueca, também seguem no radar do mercado. Aqui no Brasil, a divulgação na última terça-feira do IPCA, índice oficial da inflação, segue repercutindo, em especial quanto às leituras sobre os preços de alimentos e combustíveis. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
view more