A semana começa com os mercados em campo negativo, à medida que repercutem as movimentações dos últimos três dias ao redor do mundo. Desde sexta-feira (7), os dados de emprego dos Estados Unidos têm causado uma ruga de preocupação nos investidores, já que a leitura é que o mercado de trabalho norte-americano permanece aquecido -- em mais um episódio da máxima "dado bom é ruim para os mercados". Isso porque, com a demanda por produtos se mantendo elevada, os preços devem seguir o mesmo caminho, varrendo as esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pudesse moderar a alta de juros para conter a inflação. A escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia no fim de semana também implica em um cenário mais arriscado. No sábado, a única ponte que liga a Rússia à Crimeia foi bombardeada e, em resposta, Moscou enviou mísseis à Kiev nesta segunda, na maior demonstração de força e intensidade desde o começo da guerra. Já na Ásia, Xangai e Hong Kong fecharam em forte baixa, puxadas pelas quedas nas ações de gigantes de tecnologia e fabricantes de chips. O movimento decorre do anúncio do governo Biden na sexta-feira, que comunicou mais medidas de controle de exportações dos EUA para a China. No Brasil as eleições presidenciais seguem dominando o debate público à medida que as tensões entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se acirram, deixando os setores privado, industrial e produtivo em alerta. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
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