Roberto Miguel tem certeza de uma coisa: a morte nos ensina muito sobre a vida, sobre o real sentido da existência humana. Existência que ele foi dando contornos mais claros da sua real missão terrena quando se deparou com a finitude. Perdeu um filho recém-nascido dias depois de um acidente de carro. Após viver um doloroso luto, Roberto mergulhou no tema que normalmente tentamos evitar: a morte. Ele foi estudar capelania e se tornou também um especialista em cuidados paliativos. Partindo da sua experiência clínica de mais de uma década junto a pessoas doentes e que estão morrendo, ele hoje ajuda as pessoas a refletirem sobre a relação entre a contemplação da morte e a experiência de vida, aliando disciplinas como filosofia, psicologia e teologia. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", o capelão, doutor em saúde coletiva, mestre em "Ciência da Religião" além também de host do podcast "Irmã Morte - Histórias de Um Capelão Hospitalar", contou sua história de vida, falou sobre seu trabalho num hospital nos Estados Unidos onde mora há seis anos e foi categórico: "tudo é vida, morte e renascimento".
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