Luciana Pinheiro traz para sua vida uma máxima antroposófica que diz que nós não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, nós somos seres espirituais vivendo uma experiência humana. Talvez, esse seu olhar explique o porquê que desde muito cedo orbite por campos do conhecimento que vão muito além da forma cartesiana com a qual normalmente tentamos entender o mundo. Luciana prefere ir na fonte e acessar caminhos que nos levam a um despertar de consciência e ao nosso real potencial humano. Potencial que ela foi encontrando ao longo de sua jornada, primeiro como alguém precoce no mundo da espiritualidade numa busca sincrética desde cedo por assuntos mais sutis e, depois, já adulta, quando conheceu a antroposofia através do aconselhamento biográfico, um processo terapêutico de autoconhecimento. Aconselhamento biográfico que a ajudou a fazer um dos mergulhos mais profundos de sua vida e que talvez a tenha levado a amarrar algumas pontas na sua própria busca espiritual: trazer para as páginas de um livro a vida e a obra de Hilma Af Klint, uma artista e mística sueca que viveu no do século passado e que sempre esteve à frente de seu tempo, com centenas de obras que tornavam visível o mundo invisível. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a artista plástica, terapeuta biográfica e escritora, autora do livro "As cores da Alma - a vida de Hilma Af Klint", contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento de mundo a qual estamos atravessando e foi categórica: "Toda crise é um chamado".
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