A partir de maio, a rede pública de saúde do Estado de São Paulo vai fornecer gratuitamente medicamentos à base de canabidiol (CBD) para pacientes das síndromes de Dravet e Lennox-Gasteau, e de esclerose tuberosa. Será a primeira vez que o Sistema Único de Saúde inclui a substância no seu rol de tratamentos – o ato mais recente de um movimento que tomou impulso em 2015 e em 2019, quando, respectivamente, a Anvisa liberou a importação e a comercialização em farmácia de produtos feitos a partir do CBD. Neste episódio, Julia Duailibi entrevista o psiquiatra e neurocientista José Alexandre Crippa, professor da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto e um dos principais pesquisadores em canabidiol do país. Ele diferencia o CBD do THC - substância com ação psicoativa que “dá barato” - e explica por que ele, o canabidiol, é tão importante para o tratamento de algumas condições neurológicas.
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