A voz dela ecoou durante as manifestações de rua que pediam o impeachment de Dilma Rousseff. Depois, embarcou na onda do bolsonarismo, que a elegeu deputada federal em 2018. Durante seu primeiro mandato, colecionou indisposições com a lei – o caso mais escandaloso foi a perseguição armada a um homem com quem discutiu na véspera da eleição de 2022. Com a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, as investigações trouxeram à tona as articulações da deputada para comprometer o sistema eleitoral brasileiro. Nesta terça-feira (23), a PGR denunciou Zambelli (PL-SP) como mandante do ataque promovido pelo hacker Walter Delgatti Neto ao sistema do Conselho Nacional de Justiça. A própria deputada já assumiu ter levado Delgatti para encontrar o então presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, que buscava deslegitimar as urnas eletrônicas. Para explicar quem é esta personagem da política brasileira, as denúncias contra ela e o atual estágio de isolamento dela dentro do bolsonarismo, Natuza Nery conversa com o jornalista Paulo Celso Pereira, editor executivo dos jornais O Globo e Extra.
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