Levantamento da Casa Civil e do Ministério das Cidades divulgado no início deste ano aponta que mais de 1.900 municípios estão em zonas de risco quanto aos eventos extremos do clima. Além disso, quase 9 milhões de brasileiros vivem em áreas expostas a desastres. Daí a necessidade, cada vez mais urgente, de cidades se adaptarem para lidar com eventos climáticos extremos e suas consequências - cada vez mais intensas e frequentes. Novos arranjos urbanísticos aparecem como possível solução, entre eles, as chamadas cidades-esponja. Para discutir a adaptação do espaço urbano, Natuza Nery recebe a arquiteta e urbanista Taneha Bacchin, professora em projeto urbano da Universidade Técnica de Delft, na Holanda. Tahena é especialista em gestão sustentável de águas urbanas e em risco ambiental, e detalha como funcionam as cidades-esponja e outras medidas de adaptação consideradas modelo e já adotadas em outros países.
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