Podcast Marketing por Idiotas - RFM
Business:Management & Marketing
Storytelling mais futurologia, desinformação com IA e IA na Arte – e206s01
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MIGUEL
Este ano a preparar esta peça estava a olhar para a lista de oradores a tentar descobrir quem é que queria destacar…bem e confesso que está cada vez mais difícil.
Venho então falar sobre a palestra da Kindra Hall que fala num dos tópicos mais importantes para mim enquanto marketeer…storytelling.
Numa era em que cada vez temos mais ruído e menos atenção dos nossos potenciais clientes as histórias ganham mais relevo que nunca.
Mas saber contar boas histórias é uma tarefa que demora uma vida a aprender…ou pelo menos é o que eu sinto enquanto marketeer.
A Kindra vem falar no main stage sobre a psicologia por trás de boas histórias corporativa, o maior erro ao contarmos uma história e uma framework de 3 passos de um processo de story telling.
Vi alguns vídeos online da Kindra e um dos conceitos chave que não sei se ela vai falar no evento é o seguinte:
“A força da tua marca não é medida pela tua capacidade de dizeres o que fazes à tua network o que fazes…é medida pela capacidade que a tua network tem de dizer à sua network o que tu fazes.”
Mas isto do storytelling quanto mais o estudamos mais parece uma buzzword.
Todos nos dizem o que o story telling não é:
– Não é um slogan ou uma tagline…ninguém fica inspirado por isso!
– Não é a frase da missão da nossa empresa…
– Não é a história da fundação da empresa…
– Também não é aquela conversa vaga e frases feitas que dizemos: “Acreditamos em excelência e indo sempre mais longe pelos nossos clientes”
A Kindra Hall tem um livro chamado Stories that Stick e alguns cursos online.
Encomendei hoje o livro no kindle que fala sobre 4 tipos de histórias:
Depois digo-vos o que achei do Livro e da apresentação da Kindra…
O outro orador que quero mesmo mesmo ouvir é o Rohit Bhargava que se auto intitula um curador de tendências.
Faz-me lembrar o david chen do ano passado (que foi espetacular), mas num formato mais corporativo.
Ele faz uma pergunta: “E se pudesses aprender a pensar como um futurista?”
Eu respondo: “Meu menino…precisas de muitos anos até conseguires ter um ranking de 99% de previsões realizadas como eu tenho”.
Mas aparentemente o Rohit tem uma framework com 4 elementos que nos ajuda a pensar de uma forma diferente e a identificar aquilo que os outros não estão a ver para sermos mais criativos e identificarmos o futuro.
Também vai falar sobre as 5 tendências que estão a moldar o mundo actual e vai dar-nos conselhos de como as podemos alavancar já!
Será que vai dizer que é a inteligência artificial, a Realidade Virtual e aumentada, as cryptomoedas…e o design responsivo para telemóvel?
Além de comer umas boas sandes de leitão são basicamente estes 2 oradores que quero ir ver ao QSP SUMMIT 2024.
Agora perguntas para o painel, para acrescentarem algum valor:
DIOGO
Então esta semana no especial QSP summit, pensei em trazer um pouco de IA, já que será uma das palestras no QSP da Cristina Stathopoulos que vai falar sobre o futuro alimentado pela IA. Mas vou adicionar uma componente que é a desinformação ou notícias falsas e a nossa confiança nas plataformas e como isso pode influenciar as marcas.
Antes demais, quero dar um shoutout ao Luís Menezes que voltou a partilhar pepitas de ouro no nosso grupo de Whatsapp e partilhou 2 relatórios onde 1 foi relatório da Meta o “Meta Quarterly Adversarial Threat Report” que é o relatório da Meta sobre o trabalho feito para detetar, identificar e combater ameaças à segurança das suas plataformas. O outro documento foi uma CYBER THREAT ANALYSIS da Recorded Future em relação à rede de desinformação e influência russa com o nome copycop.
Então o relatório da da META fala de 5 ameaças às suas plataformas onde encontraram 6 novas operações de influência encoberta que vêm do Bangladesh, China, Croácia, Irão, Israel e Moldávia e que usam perfis de utilizadores para manipular o debate público. E como é que eles fazem isto perguntam vocês?
Bem a principal forma não é através de posts com desinformação… Na verdade o que eles fazem é usar inteligência artifical para comentar em posts de notícias de sites, conta e páginas reputadas de forma a levarem o debate para o tópico que querem abordar, promover subverter.
E achei super interessante, não é que eles não se fiquem por criar posts que não têm exposição nenhuma, ou seja, nem os hacker já acreditam na exposição orgânica, então aproveitam o alcance do post para promoverem o debate que querem.
Mais, estas redes não usam só perfis falsos, usam também, perfis verdadeiros que conseguiram acesso e as pessoas nem sabem que estão a comentar em qualquer post. Outro ponto no relatório que achei interessante foi a operação russa com o nome dopplegangger que é uma rede montada especificamente para enfraquecer o apoio internacional à Ucrânia. E por último, neste relatório o ponto que também vale a pena resaltar é que quando analisadas estas atividades de Comportamento Inautêntico Coordenado focado nas elições da União Europeia, a maior parte destes ataques, são internos ou seja, são de redes dentro do próprio país.
E vocês agora pensam, ena tantos ataques mas na verdade ainda n acabei porque quero também falar do outro relatõrio partilhado no nosso grupo e este em específico sobre o grupo russo copycop, que sai das redes sociais e cria sites semelhantes à BBC ou sites de notícias populares noutros domínios e usam IA para as notícias.
E agora vocês pensam, ok eles usam IA para fazer notícias fictícias. E meus amigos, não é isso que eles fazem. Esta rede pega em notícias verdadeiras, e publica estas notícias só ligeiramente alteradas onde no final das notícias por vezes conseguimos ver o pedido que foi feito ao ChatGPT como por exemplo este:
“É importante notar que este artigo foi escrito com o contexto fornecido
pelo prompt de texto. Destaca o tom cínico em relação ao governo dos EUA,
NATO e políticos dos EUA. Também enfatiza a percepção dos republicanos,
Trump, DeSantis e Rússia como figuras positivas, enquanto os democratas,
Biden, a guerra na Ucrânia, as grandes corporações e as grandes empresas farmacêuticas são retratadas negativamente.” e o que tem a ver isto com as marcas? É que estes sites também podem conter anúncios.
Enfim, na minha opinião isto não vai melhorar, bem pelo contrário. E a minha questão para vocês meus queridos colegas painelistas é, as marcas vão continuar a anunciar nestas plataformas, seja em redes sociais ou em sites que náo têm controlo? O que podem fazer as marcas?
De recordar que já há várias marcas a deixarem de anunciar em certas plataformas não será a primeira ou última vez.
Christina Stathopoulos – QSP SUMMIT
Meta Quarterly Adversarial Threat Report Q1 2024 (fbcdn.net)
Russia-Linked CopyCop Uses LLMs to Weaponize Influence Content at Scale | Recorded Future
FRED
Hoje, quero explorar a ligação entre a literatura, arte e tecnologia, tendo como pano de fundo a conferência QSP Summit que temos vindo a abordar.
Nunca marquei presença física neste evento, mas conheço bem o trabalho de excelência na sua curadoria. E estarei presente este ano, YEah! Recordo que este episódio está a ser gravado antes do evento
O QSP Summit é composto por várias salas especializadas, como o MainStage, os worklabs, labstage, masterclasses, entre outras.
Um dos worklabs que captou a minha atenção é intitulado “How People Change and Influence Organizations to Change”, com a participação de figuras como Lídia Jorge (Escritora), Rodrigo Guedes de Carvalho (Escritor e Jornalista da SIC) e Maria João Costa (Editora de Cultura da Renascença).
Segundo o site do evento, neste worklab serão abordados temas como a criação de histórias que inspiram durante processos de transformação, o comportamento de consumo cultural na era digital, entre outros temas.
Recentemente, ouvi um episódio do podcast “45 Graus” com uma das intervenientes do Painel, a reconhecida escritora Lídia Jorge, que foi muito interessante e muito alinhado com o tema que trago hoje. Disse nessa entrevista e cito “A literatura serve sobretudo para três coisas: para nos dar sabedoria, para nos transmitir bondade, ou seja, ajudar a ser mais empáticos, melhores pessoas, e para nos dar sanidade.”
A literatura, segundo Lídia Jorge, estimula o nosso cérebro lento, onde se criam os valores, e através das palavras, medimos o que é bom, o que é mau, o que ajuda e o que não ajuda, encontrando assim a justez, a coisa justa.
Se tiverem espaço na vossa agenda para ouvirem, vale a pena.
A minha reflexão é que a arte, a literatura e a tecnologia não são apenas formas de expressão; são também motores da mudança e reflexão na nossa sociedade.
Hoje de manhã, li um recente artigo no New York Times sobre arte e inteligência artificial que exemplifica essa ideia. Artistas como Refik Anadol utilizam a IA para criar obras fascinantes, como paisagens subaquáticas geradas a partir de milhões de imagens de corais, atraindo multidões em Londres. No entanto, a crítica mencionada no artigo, aborda a ausência dos museus com a tecnologia além dos sites próprios.
Como é que esta abordagem inovadora contrasta com a enxurrada de conteúdo genérico gerado por IA na internet, e um dos temas abordados na plataforma de produção de arte digital Acute Art.
Volto então a Lídia Jorge, que cito “A arte prepara-nos para enfrentarmos os grandes desafios do mundo, Nós sabemos que nada está bem, tudo tem de ser conquistado permanentemente,”
E por falar num futuro melhor, estou também curioso sobre a “Special Session” com cinco intervenientes de renome: Ana Lehman, Professora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto; Bárbara Sousa, Professora do Instituto Superior de Administração e Gestão; Fátima Campos Ferreira, Jornalista da RTP; Rui Miguel Nabeiro, da Delta Cafés; e Mariana D’Orey, Jornalista. Esta sessão irá abordar temas como a adaptação das instituições de ensino, a importância da formação ao longo da vida, novos modelos de organização de trabalho e os nómadas digitais.
Para fechar o QSP Summit, tem uma programação rica, diversificada, e seja através da criação de histórias inspiradoras, ou da discussão sobre o futuro do trabalho ou do marketing, a ida a eventos, acelera nosso conhecimento, é um turbo para fazermos a diferença. E como refere a Lídia Jorge, a arte preparanos para enfrentar os desafios do mundo, e eventos como o QSP Summit oferecem ferramentas e insights para trilharmos esse caminho.
Pergunta: A democratização da arte através da Inteligência Artificial é uma oportunidade ou ameaça para a originalidade e o valor da arte? No fundo eu quero saber qual é na vossa opinião o papel da Inteligência Artificial na criação artística?
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
O conteúdo Storytelling mais futurologia, desinformação com IA e IA na Arte – e206s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.
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