Há mais de dois meses professores de universidades federais se juntaram à paralisação de técnicos administrativos, cuja greve começou em março. Entre as reivindicações está o reajuste salarial ainda em 2024, plano de carreira, mais investimento e a revogação de medidas adotadas nos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro. O governo, no entanto, oferece reestruturação de benefícios para este ano, mas reajuste só a partir de 2025. Para entender o impasse em torno da negociação - e por que a categoria negou a proposta feita no fim da semana passada – Natuza Nery conversa com o repórter Bruno Alfano, do jornal O Globo, e com Ursula Peres, professora de Orçamento e Finanças Públicas da USP e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. Ursula detalha com quais outras fatias da Educação professores e servidores disputam orçamento e analisa se há espaço para os reajustes, em um momento em que o governo federal é pressionado pelo corte de gastos, de olho no cumprimento da meta fiscal.
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