Os vazamentos do WikiLeaks, organização comandada pelo ativista, programador e jornalista Julian Assange, abalou a história do jornalismo e marcou um dos eventos geopolíticos mais significativos da história.
A jornalista e fundadora da Agência Pública, Natalia Viana, trabalhou na análise de 250 mil documentos da diplomacia dos EUA, no vazamento que ficou conhecido como Cablegate, que escancarou para o mundo como os Estados Unidos atuavam para espionar e influenciar a soberania de outros países com interesses próprios.
Mais de uma década depois, Natalia revisita as experiências que teve sendo a única jornalista brasileira no QG do WikiLeaks e analisa a influência global dessas revelações até os tempos atuais em seu novo livro, "O Vazamento - memórias do ano em que o WikiLeaks chacoalhou o mundo" lançado pela Editora Fósforo em 2024.
No Pauta, Natalia detalha suas motivações para contar esta história, curiosidades sobre o trabalho de proporções até então inéditas, algumas das descobertas mais impactantes do WikiLeaks incluindo a interferência dos EUA na política brasileira e faz uma reflexão sobre o machismo que enfrentou ao ser uma jornalista mulher com a história que todo mundo queria contar.
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