O poeta Eugénio de Andrade, nascido há 101 anos, foi não apenas reconhecido pelos seus pares e pela crítica como um dos nomes cimeiros da poesia portuguesa do século XX, mas também um poeta capaz de chegar a um público que não se resumia aos leitores habituais de poesia, o que explica que, na viragem do milénio, livros como 'As Mãos e os Frutos' (1948) já andassem pelas vinte edições.