O primeiro registro de uma experiência de ensino à distância é de um curso por correspondência em 1728. Em Boston, nos Estados Unidos, o professor Caleb Phillips oferecia um curso de Taquigrafia para alunos em todo o país, com materiais enviados semanalmente pelo correio.
Já no Brasil, o ensino a distância começou em 1904 com curso de datilografia por correspondência. Em 1920 avançamos para as ondas do rádio e depois para a TV com os famosos telecursos. Hoje, o EAD oferece mais de 1.840 cursos, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, que atendem quase 4 milhões de pessoas.
Esta semana, porém, o ensino à distância causou muita polêmica. O Conselho Nacional de Educação, que assessora o Ministério da Educação, aprovou no dia 8 de novembro um conjunto de mudanças no funcionamento do ensino médio. O órgão decidiu que 20% da carga horária nessa etapa poderá ser oferecida à distância. No caso dos cursos noturnos, a porcentagem chega a 30%.
A educação a distância no ensino médio era vetada até 2017, quando o presidente Michel Temer sancionou uma reforma para a área, abrindo brecha para que a modalidade fosse aplicada nessa etapa. Entre outras mudanças, a reforma definiu que 60% da carga horária do ensino médio terá conteúdo mínimo obrigatório, e o restante poderá ser definido por cada escola, de acordo com suas propostas, em ao menos uma das cinco áreas chamadas de “itinerários formativos”: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas e formação técnica e profissional.
A polêmica envolve desde o questionamento sobre termos a infraestrutura necessária para aplicar essa metodologia, como acesso a internet e computadores, até o debate da importância do ambiente escolar e do convívio com os colegas e professores para a formação dos jovens.
Para ampliar nossa compreensão sobre os fatores envolvidos nessa decisão, os potenciais e os riscos, reunimos uma banca de notáveis. Na mesa, contamos com as presenças ilustres de Magaly Morais, professora de inglês EaD e gestora de escola na rede estadual de São Paulo; Silvia Maria da Silva, professora com formação em Pedagogia e Educação Física; e Cláudio Fernando André, professor de EaD e membro da Associação Brasileira de Ensino à Distância (Abed).
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MAMILOS E GLOBOSAT
A plataforma Gente, da Globosat, apresenta uma série de estudos sobre os mais variados temas envolvendo a sociedade e o viver: Tem episódio sobre pornô feminista, a importância do Brincar livre pra desenvolver a autonomia das crianças, música, falando de como o streaming mudou o jeito que a gente consome música, futebol e claro, sobre política. São conversas inspiradoras e provocativas, editadas para caber no tempo de um cafezinho.
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EQUIPE MAMILOS
Edição - Caio Corraini
Produção - Maíra Teixeira
Apoio a pauta - Jaqueline Costa e grande elenco
Transcrição dos programas - Lu Machado e Mamilândia
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CAPA
A capa dessa semana foi feita por Zeca Bral.
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FAROL ACESO
Claudio: Livro "Jornada do Herói";
Magaly: Filme "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil" e II Forum Internacional Fronteiras Cruzadas;
Silvia: Filmes "Eu, Daniel Blake" e "Maya Angelou and Still I Rise";
Cris: Plataforma Veduca;
Ju: Filme "Bohemian Rhapsody" e livro "O Poder".
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