Droga pra dormir, transar, controlar apetite, a ansiedade, o medo, a tristeza, a solidão, pra concentrar, pra acompanhar o ritmo.
Estamos nos drogando demais? Estamos tomando remédio pra não pensar, pra fugir de enfrentar as dores inescapáveis de viver?
Estamos mais doentes ou os diagnósticos estão melhores e simplesmente estamos enfim sendo tratados? O aumento do consumo de remédios se dá porque estamos doentes ou porque a sociedade está doente e é virtualmente impossível sobreviver a pressão, ao stress, ao excesso sem drogas?
Ou será que esses questionamentos todos são fruto do velho medo das mudanças, das fronteiras que se abrem quando usamos a tecnologia para transcender os limites do nosso corpo?
Na teta do mês reunimos um dream team para discutir o tanto de remédio que estamos tomando. De um lado, o querido psiquiatra Fe Duarte, que nos conduziu na discussão sobre depressão no Mamilos 75, nosso programa mais ouvido.
Do outro, a antropóloga Camila Appel, autora do blog Morte sem Tabu, que participou do Mamilos 10 sobre a boa morte, um dos nossos programas preferidos de todos os tempos, junto com a terapeuta Ariadne Moraes.
Vem preparado pra se surpreender, vem de cabeça aberta pra questionar. Taca-lhe o play nesse Mamilos.
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