A antropóloga é capaz até de fabricar coquetéis molotov para defender reservas ecológicas
Ela tem 72 anos, nasceu em Jaú, interior de São Paulo, e é doutora em antropologia pela Sorbonne, uma das universidades mais importantes do mundo, que fica em Paris. Depois de 27 anos morando na França, foi parar no interior do Piauí, lugar onde descobriu fósseis que indicam que havia vida nas Américas há 100 mil anos. Essa idéia revoluciona aquilo que a gente sabe até hoje sobre a origem do homem no planeta. Estamos falando de Niède Guidon, diretora da Fundação Museu do Homem Americano, que é capaz até de fabricar coquetéis molotov para defender reservas ecológicas. Ameaçada de morte por caçadores no Piauí, ela tem que andar com dois facões no banco de trás do seu jipe para garantir sua segurança. E agora está em São Paulo para uma exposição que mostra boa parte do que conseguiu descobrir em seus mais de 30 anos de pesquisa. Niède Guidon é personagem de uma reportagem especial que está na Trip deste mês e agora conta pra gente porque seu trabalho pode mudar o que sabemos sobre a pré-história da América.
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