O cineasta fala de sua transição da sétima arte para os palcos teatrais
Ele vem de uma família de cineastas e produtores. Pai, mãe e irmãos respiram cinema desde muito tempo. E com ele não foi diferente. Aos 51 anos o cara já teve a rara oportunidade de colocar Sonia Braga na cama, nua, na companhia de dois homens, e de disputar o amor de uma mulher com ninguém menos do que Steven Spielberg. Em 1976, com apenas 21 anos de idade, despontou ao dirigir Sonia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça no filme Dona Flor e Seus Dois Maridos, um dos maiores sucessos na história do cinema nacional, com mais de 11 milhões de telespectadores. Nas décadas seguintes vieram O Beijo no Asfalto, Gabriela Cravo e Canela, O Que É Isso, Companheiro?, Bossa Nova, Voando Alto e O Casamento de Romeu e Julieta, entre outros. Ex-marido da atriz americana Amy Irving, que, corre a boca pequena, separou-se de Steven Spielberg porque não resistiu ao seu gingado brasileiro, atualmente produz o longa-metragem Ônibus 174, inspirado no premiado documentário de José Padilha. E tem mais: em agosto ele deixa de lado a tela grande e mergulha em um novo desafio: a de diretor teatral da peça Dúvida, do americano John Patrick Shanley, com Dan Stulbach, Beatriz Segal e Regiane Alves no elenco. Nós estamos sem palavras em saber que aqui na nossa frente encontra-se um dos mais maiores cineastas da atualidade, o carioca Bruno Barreto.
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