#6 MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, MACHADO DE ASSIS, PARTE 6
No último episódio, vimos que o colega de infância Quincas Borba virou mendigo e furtou o relógio do Brás em um abraço. Brás mantém uma casa para os encontros com Virgília e o nosso narrador protagonista está com cerca de 40 anos de idade.
Vamos continuar com a leitura e ver a quais reflexões Machado de Assis nos convida com o fragmento a seguir.
Na leitura desse fragmento, o caso de Brás e Virgília é de conhecimento público. O narrador reata com a irmã, com quem havia brigado pela herança do pai, e o cunhado Cotrim o aconselha a não seguir para o norte, como conselheiro do Lobo Neves, para que o caso não se tornasse um problema, em uma cidade menor que o RJ.
Quincas Borba lhe envia um relógio em restituição daquele furtado durante um abraço e diz que já não é mais mendigo, e que quer contar ao Brás sobre sua teoria filosófica, a teoria do Humanitismo.
Já no fim da leitura de hoje, chega à casa de Brás o Damasceno, cunhado de Cotrim. Damasceno participou na Revolução de 1831, é a favor do tráfico de escravos e contra os ingleses. Ele bate no peito dizendo que é patriota, e explica que isso “não admira porque era de família”, descendia de um militar muito patriota.
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