Igor Freitas Martins procura esclarecer a vinculação que Foucault realiza entre o ser corpo, determinadas épocas da história e os estilos de exercer o poder que lhes são próprios, a saber, a época clássica, com o estilo de poder supliciante, e a época moderna e suas disciplinas. Para ele não se trata de expor Foucault como defensor de uma ontologia metafísica que concebe o ser corpo enquanto essência imutável, mas como um pensador que concebe uma certa ontologia histórica-crítica, um pesquisador que percebe o ser corpo enquanto produto de diferentes sistemas políticos.
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